Seu comportamento sempre revelou sólidos princípios éticos e independência política. Participou de todas as grandes questões de sua época, dentre as quais o abolicionismo, a defesa da Federação e a fundação da República. Orador imbatível e estudioso da língua portuguesa, foi presidente da Academia Brasileira de Letras em substituição a Machado de Assis.
A casa onde viveu a partir de 1895, no Rio de Janeiro, foi comprada pelo governo brasileiro um ano após sua morte, juntamente com a biblioteca, os arquivos e a propriedade intelectual de suas obras. Em 1930, foi aberta ao público como museu e hoje sedia a Fundação Casa de Rui Barbosa, responsável pela preservação e difusão deste acervo.
O busto de Rui Barbosa que está na entrada da Fundação foi esculpido pelo português Rodolfo Pinto do Couto. A foto é de Gilson Ribeiro.
No dia 16 de Outubro, comemora-se o Dia Mundial da Alimentação. Basta prestar atenção no uso e descarte dos alimentos, além de todo o lixo que jogamos fora. Apenas 2% dele em todo Brasil é reciclado. Na Europa e Estados Unidos essa porcentagem é de 40%. Confira o que você poder fazer no dia-a-dia para ajudar na conservação do nosso planeta:
Evite o desperdício - talos, folhas, sementes e cascas têm grande valor nutritivo e possibilitam variações no cardápio.
Verduras e Legumes - tire as partes estragadas ou amassadas e aproveite as partes boas. Você poder fazer uma boa seleta de legumes com elas.
Conservação - prefira produtos duráveis, como potes de plástico com vedação, tipo “Tupperware”. Aparência dos alimentos - quando for comprar alimentos não embalados prefira os legumes ou batatas com um pouco de terra, pois duram ainda mais.
Comida - se for jogar comida fora, pelo menos separe os alimentos em secos e molhados, para facilitar e incentivar a reciclagem.
A partir dos 3 anos de idade, as crianças já podem aprender a separar os resíduos.
No princípio, o ensino vem do exemplo que dão seus pais. Se, desde pequeno, a criança observa o cuidado e o hábito de separar os materiais (vidros, papéis, plásticos, etc.), também será levado a ter o mesmo comportamento depois. O cuidado com o meio ambiente começa dentro das nossas casas. Logo, a criança pode aprender mais detalhes da reciclagem e da reutilização de materiais na escola.
A secretaria municipal de Limpeza Pública está dando continuidade à coleta seletiva de lixo no município. Com base no material recolhido, o processo de reciclagem é feito, eliminando desperdícios e danos ao meio ambiente. Com o uso de quatro caminhões identificados com a logomarca do programa, o trabalho é feito cumprindo um cronograma de visitas às residências, em rotas como as do Parque Nova Brasília, Pecuária, Jockey Club, Guarus e Praia do Farol de São Thomé.
Numa parceria com a Ong, Sociedade de Apoio à Criança e ao Idoso (Saci), situada em Donana, a secretaria faz o envio de todo o material coletado, como jornais, papéis, cascas de frutas, alumínios, plásticos, vidros, entre outros. A entidade é, também, responsável pela separação do material e por sua comercialização. Os recursos são, posteriormente, enviados a instituições filantrópicas da cidade.
O processo de reciclagem gera, além de um cuidado maior com a natureza, riquezas, reduzindo custos de produção industrial, limpando o ar, solo e água. Nos centros urbanos, devido ao crescimento populacional, o problema do lixo é cada vez mais intenso. O alumínio, por exemplo, pode ser reciclado com um nível de reaproveitamento de quase 100%. Derretido, retorna às linhas de produção de embalagens.
Exemplo de conscientização que está sendo incutido na população campista é dado pelos idosos, que pertencem ao Grupo da Terceira Idade de Baixa Grande. Num trabalho conjunto e participativo, somente no mês de julho foram coletadas 4.800 garrafas Pet. A expectativa, segundo o secretário de Limpeza Pública, é de que a cada dia haja um maior número de adesões, independente de idade.
A empresa responsável pela coleta seletiva ― Queiroz Galvão ― está, há dois meses, fazendo o processo de pesagem do material coletado, a fim de obter a base de quantidade que vem sendo recolhida pelas ruas dos bairros. A estimativa é de que, diariamente, são recolhidos cerca de 40 toneladas/dia.
― Os responsáveis pela formação de lixo passível de reciclagem, como os de residências, estabelecimentos comerciais, bem como escolas e outros segmentos, devem ter a preocupação de fazer a coleta seletiva, onde brinquedos quebrados (plásticos e outra matéria prima), garrafas do tipo PET, sacos e embalagens, utensílios domésticos danificados, vidros inteiros ou em fragmentos, metais ferrosos e não ferrosos, caixas de papelão, fraldas descartáveis e outros podem ser separados dos orgânicos, como restos de comida e papel higiênico, espuma, acrílico, espelho, cerâmicas, fotos e os vindos de unidades hospitalares. Estes últimos não têm condições de serem reaproveitados no processo de reciclagem ― disse o secretário Jorge Rangel.
Tempo de decomposição do lixo:
Papel – Possui substância denominada lignina, que dá rigidez às células vegetais. É um dos componentes mais importantes do papel. Com difícil decomposição, num lugar úmido, o papel leva três meses para sumir e, ainda, mais do que isso, em local seco. Já o papel absorvente dura vários meses sem se decompor. Os jornais podem permanecer intactos por décadas. As fraldas descartáveis, 500 anos.
Fósforo de madeira – Ele começa com a invasão da lignina, através de fungos e bactérias, que se alimentam da madeira. Num processo lento, em local úmido, o fósforo não se destrói, até que passe cerca de seis meses.
Cigarro – Demora de um a dois anos para se decompor, quando as bactérias e fungos digerem o acetato de celulose existente no filtro. Já o cigarro sem filtro é menos nocivo, uma vez que o tabaco e a celulose levam quatro meses para sumirem, entretanto, se jogado no asfalto, o resto do cigarro (bituca) dura mais tempo ainda.
Chiclete – Somente a ser destruído pela luz solar e pelo oxigênio do ar, perdendo a elasticidade e viscosidade, num período de até cinco anos. A goma contém resinas naturais e artificiais, além do açúcar e outros ingredientes. A pulverização do chiclete é mais rápida se ele grudar no sapato de algum distraído.
Metal – Não é, em princípio, biodegradável. Uma lata de aço, por exemplo, se desintegra em uns dez anos.
Vidros – Entram em fase de decomposição num período que supera os mil anos.
Frutas – Levam de três meses a um ano para se decomporem. Os microorganismos, insetos e outros seres invertebrados geralmente transformam a matéria orgânica de forma eficaz. O miolo de uma maçã, todavia, pode ter sua decomposição em uns seis meses, num clima quente, sendo mais conservado por um ano, aproximadamente.
O papel é um material de suporte da informação escrita que produz fortes impactos negativos sobretudo ao nível da produção.
De facto, embora a matéria prima se possa considerar renovável - a madeira, proveniente das árvores - a sua produção conduz normalmente a extensas monoculturas de espécies exóticas - como o eucalipto em Portugal, e diversas resinosas na maior parte da Europa - que têm como consequência o desaparecimento da quase totalidade da fauna e da flora nativas. Este efeito está relacionado não apenas com as espácies utilizadas mas também com o regime de cultivo: plantações densas, revolução de curtas e lavagem de solos de montanha débeis.
As plantações de árvores para pasta de papel são, no Distrito de Aveiro, um pouco por todo o Litoral Norte e Centro de Portugal e mais recentemente, e com consequências mais graves, também no interior, a principal causa de desaparecimento do coberto vegetal natural, e com ele, de animais de todas as espécies.
Igualmente significativa é a degradação da paisagem, pela via da uniformização, e a perda do seu carácter e da sua especificidade (biodiversidade).
É um drama em larga escala, que os interesses económicos encobrem, e que a falta de sensibilidade e de atenção da generalidade dos cidadãos tende a ignorar.
A reciclagem do papel é um procedimento que permite recuperar as fibras celulósicas do papel velho e incorporá-las na fabricação de novo papel. Não é um processo isento da produção de resíduos, mas a produção de pastas virgens também não o é, e assim sempre se minimizam os problemas relacionados com a produção de matéria prima e com a deposição do papel velho.
É importante realçar que os papéis não podem ser reciclados indefinidamente sem que haja perde de qualidade. Após cada utilização, eles perdem parte das suas propriedades e só podem ser reciclados para uso distinto, e um pouco menos nobre, do que o original.
Se se olhar com cuidado e bem de perto para uma folha de papel vai-se perceber que o papel é feito de inúmeras fibras que se cruzam. São elas que lhe dão resistência. Dependendo do tipo de polpa que é usada para fazer o papel (pode ser pinho, eucalipto ou até outras fibras vegetais como algodão, linho, etc.) ele vai ter fibras mais longas ou curtas e vai ser mais ou menos resistente.
Por isso papel branco é mais caro e inclusive a apara (resto de papel) branca também alcança maior valor no mercado. E cada vez que se recicla diminui o tamanho das fibras e ele fica um pouco mais fraco. Por isso que para reciclar muitas vezes o mesmo papel, deve-se colocar um pouco de fibra virgem para aumentar a sua resistência.
Um outro problema são os pigmentos presentes no papel. Para fazer papel branco a polpa (de fibra virgem ou papel já usado) deve passar por um processo químico de branqueamento. Por isso quanto mais pigmento um papel tem, mais difícil fica reciclá-lo e conseguir a partir dele um papel branco.
Na realidade o ideal seria que mudássemos alguns dos nossos hábitos.
Por que necessitamos de um papel tão branco, muitas vezes para uso tão simples (rascunho, caderno de anotações, etc). E ainda, por que precisamos de produtos e embalagens de papel tão coloridos e cheios de pigmentos muitas vezes tóxicos, que de uma forma ou de outra vão acabar no ambiente, caso sejam sendo reciclados ou não?
Economia feita com reciclagem:
1000kg de papel reciclado = 20 árvores poupadas1000kg de papel reciclado = 2000l água1000kg de papel não reciclado = 100 000l água.
O papel é um material biodegradável e orgânico, mas em caso de aterros com pouca humidade o processo de degradação se torna lento, chegando a demorar de 3 meses a 100 anos para se decompor
O processo inicial da reciclagem dá-se na separação do lixo do papel, de seguida existe um banho de detergentes e solventes para retirar a tinta. O papel é transformado numa pasta. As impurezas são removidas com uma série de lavagens. Depois a pasta é misturada com cloro, que a torna branca.
Existem porém alguns tipos de materiais que contaminam o papel, tornando-o difícil de reciclar, como a tabela a seguir:
PODE RECICLAR
- Caixas de Papelão
- Jornal
- Revistas
- Impressos em geral
- Fotocópias
- Rascunhos
- Envelopes
- Papéis timbrados
- Cartões
- Papel de fax
NÃO PODE RECICLAR
- Papéis sanitários
- Papéis plastificados
- Papéis metalizados
- Papéis parafinados
- Copos descartáveis de papel
- Papel carbono
- Fotografias
- Fitas adesivas
- Etiquetas adesivas
- Papel vegetal
O primeiro passo para a reciclagem deste resíduo consiste na separação correcta dos produtos de papel, de modo a evitar a contaminação por agrafos, clips, elásticos, tintas, entre outros. 3
A recolha do papel velho pode ser obrigatória ou voluntária. A primeira, praticada por hipermercados, editoras, gráficas e instituições estatais, produz melhores qualidades de papel, por este se apresentar pouco contaminado e ser de fácil localização. A recolha voluntária apresenta maiores problemas. Geralmente, este papel apresenta uma maior contaminação, devido à incorrecta separação do material depositado nos papelões. Para melhorar esta separação será necessário um maior investimento em formação, dirigida à sociedade civil. Outras soluções têm vindo a ser ensaiadas em alguns municípios - recolha porta a porta - no sentido de aumentar a eficácia deste processo.
TRIAGEM
Após a recolha, o papel é triado, de forma a serem retiradas matérias perigosas para o equipamento ou processo fabril (metais, cordéis, vidros) e matérias impróprias (por exemplo, papéis sulfurizados, encerados ou parafinados). A eficiência desta operação será determinante para a futura formação dos lotes.
CLASSIFICAÇÃO
A classificação do papel velho é feita em função da sua qualidade, origem e presença de matérias toleradas, de acordo com normas europeias.
TRITURAÇÃO
Esta operação consiste na trituração, em dimensões pré-determinadas, de alguns lotes de papel, como revistas, jornais e aparas.
As operações finais do processo de recolha selectiva correspondem ao enfardamento e à venda do papel velho às unidades fabris de reciclagem de papel, que farão a sua transformação em papel pronto para ser reutilizado.
COMO O VELHO VIRA NOVO
O processo industrial de transformação de papel velho é semelhante ao fabrico de papel virgem, sendo o primeiro menos intensivo.
A reciclagem do papel é conseguida através do aproveitamento das fibras de celulose existentes nos papéis usados. O papel pode ser fabricado exclusivamente com fibras secundárias (papel 100% reciclado) ou ter a incorporação de pasta para papel. As fibras apenas podem ser recicladas cinco a sete vezes, pelo que a obtenção de papel reciclado por vezes implica adicionar alguma quantidade de pasta de papel virgem para substituir fibras degradadas.
As fases do processo industrial de reciclagem de papel são:
. Desagregação ou maceração: mistura do papel velho com água, de modo a enfraquecer as ligações entre as fibras;
. Depuração e lavagem: têm como objectivo eliminar os contaminantes; a depuração é feita em crivos e a lavagem através de telas de plástico, em que a dimensão da rede vai diminuindo nas sucessivas fases;
. Dispersão: pretende-se, nesta fase, a diminuição em tamanho dos contaminantes existentes. São utilizadas temperaturas de 50ºC a 125ºC para dissolver os contaminantes, que são depois dispersos;
. Destintagem: consiste na remoção das partículas de tinta aderentes à superfície das fibras;
. Branqueamento: para a maioria dos produtos reciclados, a destintagem é suficiente para obter um grau de brancura adequado; no entanto, para produtos de alta qualidade o grau de brancura das pastas é inferior ao desejado, pelo que é feito ainda um branqueamento, utilizando produtos como lixívia e água oxigenada.
Depois de feita a pasta, esta dá entrada na máquina de papel, para ser transformada em folhas, que darão origem aos mais variados produtos, como por exemplo guardanapos e papel higiénico.
VANTAGENS DA RECICLAGEM DE PAPEL
As maiores vantagens da reciclagem de papel são a diminuição de detritos sólidos e a economia de recursos naturais. Sendo 25% da composição física dos Resíduos Sólidos Urbanos em Portugal produtos de papel e cartão, a reciclagem permite libertar espaço nos aterros para outros materiais e produtos não recicláveis.
Também a nível energético este processo é benéfico, dado consumir menos água e energia (240 kw/h por tonelada de fibra secundária contra 1000 kw/h por tonelada de fibra virgem).
A nível de resíduos produzidos, as lamas resultantes dos efluentes podem, em alguns casos, ser utilizadas como fertilizantes para a agricultura.
Fonte: /www.naturlink.pt
A reciclagem do papel é tão importante quanto sua fabricação. A matéria prima para a fabricação do papel já está escassa, mesmo com políticas de reflorestamento e com uma maior conscientização da sociedade em geral. Com o uso dos computadores, muitos cientistas sociais acreditavam que o uso de papel diminuiria, principalmente na indústria e nos escritórios, mas ISO não ocorreu e o consumo de papel nas duas últimas décadas do século XX foi recorde.
O papel reciclado pode ser aplicado em caixas de papelão, sacolas, embalagens para ovos, bandejas para frutas, papel higiênico, cadernos e livros, material de escritório, envelopes, papel para impressão, entre outros usos.
DIFERENTES CLASSES DE PAPEL:
O lixo derivado do papel de escritório é formado por diferentes tipos de papéis. Os programas de reciclagem dão valores diferentes à coleta de algumas categorias, como o papel branco de computador., que é considerado "apara nobre".
Os papéis mesclados, contendo diferentes fibras e cores, são também coletados para reciclagem, embora tenham valor menor.
Os papéis higiênicos não são encaminhados para reciclagem. O mesmo ocorre com papéis vegetais, parafinados, carbono, plastificados e metalizados.
QUANTO É RECICLADO?
41% do papel que circulou no País em 2002 retornou à produção através da reciclagem. Para este cálculo, considerou-se a produção total e o consumo aparente.
A maior parte do papel destinado à reciclagem, cerca de 86%, é gerado por atividades comerciais e industriais.
No Brasil, a disponibilidade de aparas de papel é grande. Mesmo assim, as indústrias precisam periodicamente fazer importações de aparas para abastecer o mercado. Quando há escassez da celulose e o conseqüente aumento dos preços do reciclado, as indústrias recorrem à importação de aparas em busca de melhores preços. No entanto, quando há maior oferta de celulose no mercado, a demanda por aparas diminui, abalando fortemente a estrutura de coleta, que só volta a se normalizar vagarosamente.
No Brasil, há pouco incentivo para a reciclagem de papel.
O ciclo de vida do papel
O papel é separado do lixo e vendido para sucateiros que enviam o material para depósitos. Ali, o papel é enfardado em prensas e depois encaminhado aos aparistas, que classificam as aparas e revendem para as fábricas de papel como matéria-prima.
Ao chegar à fábrica, o papel entra em uma espécie de grande liquidificador, chamado "Hidrapulper", que tem a forma de um tanque cilíndrico e um rotor giratório ao fundo.
O equipamento desagrega o papel, misturado com água, formando uma pasta de celulose.
Uma peneira abaixo do rotor deixa passar impurezas, como fibras, pedaços de papel não desagregado, arames e plástico.
Em seguida, são aplicados compostos químicos - água e soda cáustica - para retirar tintas. Uma depuração mais fina, feita pelo equipamento "Centre-cleaners", separa as areias existentes na pasta. Discos refinadores abrem um pouco mais as fibras de celulose, melhorando a ligação entre elas.
Finalmente, a pasta é branqueada com compostos de cloro ou peróxido, seguindo para as máquinas de fabricar papel.
Papel reciclável x Papel não-reciclável
Reciclável Não-reciclável
Caixa de papelão Papel sanitário
Jornal Copos descartáveis
Revista Papel carbono
Impressos em geral Fotografias
Fotocópias Fitas adesivas
Rascunhos Etiquetas adesivas
Envelopes
Papel timbrado
Embalagens longa-vida *
Cartões
Papel de fax
* papel + plástico + alumínio
Vantagens de Reciclar Papel
· Redução dos custos das matérias-primas: a pasta de aparas é mais barata que a celulose de primeira.
· Economia de recursos naturais :
· Madeira: Uma tonelada de aparas pode substituir de 2 a 4 m3 de madeira, conforme o tipo de papel a ser fabricado, o que se traduz em uma nova vida útil para de 15 a 30 árvores.
·
Água: Na fabricação de uma tonelada de papel reciclado são necessários apenas 2.000 litros de água, ao passo que, no processo tradicional, este volume pode chegar a 100.000 litros por tonelada.
·
Energia: Em média, economiza-se metade da energia, podendo-se chegar a 80% de economia quando se comparam papéis reciclados simples com papéis virgens feitos com pasta de refinador.
·
Redução da Poluição: Teoricamente, as fábricas recicladoras podem funcionar sem impactos ambientais, pois a fase crítica de produção de celulose já foi feita anteriormente. Porém as indústrias brasileiras, sendo de pequeno porte e competindo com grandes indústrias, às vezes subsidiadas, não fazem muitos investimentos em controle ambiental.
· Criação de empregos: estima-se que, ao reciclar papéis, sejam criados cinco vezes mais empregos do que na produção do papel de celulose virgem e dez vezes mais empregos do que na coleta e destinação final de lixo.
PAPEL ONDULADO
O papel ondulado, mais conhecido como corrugado, também é chamado de papelão, embora o termo não seja tecnicamente correto.
É usado em caixas para transporte de produtos para fábricas, depósitos e residências.
O consumo de papel ondulado em 2000 foi de 1,7 milhão .
QUANTO É RECICLADO?
72% do volume de papel ondulado consumido no Brasil é reciclado, um dos materiais que mais se recicla no país.
As caixas feitas em papel ondulado são responsáveis pela utilização de 80% das aparas recicladas.
O material é de fácil coleta em grandes volumes comerciais, por ISO seu custo de processamento é relativamente baixo.
VANTAGENS DE RECICLAR O PAPEL ONDULADO
Uma tonelada de aparas pode evitar o corte de 10 a 12 árvores de plantações comerciais reflorestadas.
A fabricação de papel com uso de aparas gasta 10 a 50 vezes menos água que no processo tradicional que usa celulose virgem, além de reduzir o consumo pela metade.
CICLO DE VIDA DO PAPEL ONDULADO
As cooperativas e sucateiros encaminham o papel ondulado separado e desmontado aos aparistas, que então enviam para as indústrias papeleiras.
O material é desagregado no "hidrapulper", uma espécie de liquidificador gigante que separa as fibras, transformando-as em uma mistura homogênea. Em seguida, por meio de peneiras, retira-se as impurezas, como fitas adesivas e metais.
Ao contrário do papel de escritório, não é preciso aplicar técnicas de limpeza fina, retirada de tintas, branqueamento do material e lavagens especiais.
EMBALAGENS CARTONADAS LONGA VIDA
Em 2000, o Brasil consumiu 6 bilhões de embalagens Longa Vida.
Sendo uma das mais modernas, preserva alimentos por muitos meses, além de mantê-los fora do alcance de bactérias e microorganismos.
Composta de várias camadas de material - papel duplex, polietileno de baixa densidade e alumino, a embalagem Longa Vida vem com uma barreira que impede a entrada de luz, água e microorganismos nos alimentos e bebidas .
As embalagens Longa Vida também têm vantagens ambientais, como a facilidade no transporte: uma embalagem pesando menos de 30 gramas armazena mais que um quilo de leite e não necessita de transporte refrigerado, evitando o consumo de óleo diesel, um recurso natural não renovável, além de não necessitar de uma outra embalagem para proteção no transporte.
A embalagem cartonada dispensa por muitos meses a refrigeração, processo atualmente apontado como o maior consumidor mundial de CFC (clorofluorcarbono).
Com peso unitário baixo, também exige menos quantidade de combustível para ser transportada, contribuindo para diminuir a emissão de gases poluentes, que contribuem para o efeito estufa/
QUANTO É RECICLADO
15% foi reciclado em 2000, totalizando 22,5 mil toneladas, 5% a mais do que no ano anterior.
VANTAGENS DE RECICLAR A EMBALAGEM LONGA VIDA
Cada tonelada de embalagem cartonada reciclada gera, aproximadamente, 650 kg de papel Kraft, economizando o corte de 20 árvores cultivadas em áreas de reflorestamento comercial.
Os resíduos são transformados em papel toalha, sacos industriais, solados de sapato, tapetes de carro e espaçadores de "pallets.
CICLO DE VIDA DA EMBALAGEM LONGA VIDA
A reciclagem da embalagem Longa Vida é feita por meio de alguns equipamentos: o "hidrapulper", um purificador, células de flotação para tratamento das águas residuais, peneira pressurizadas e baterias de cones purificadores.
O material é agitado com água no "hidrapulper" durante 30 minutos.
Depois, o líquido resultante é filtrado e lavado para recuperação das fibras, usadas na produção de papel ondulado, papel Kraft, papel toalha, etc.
Os resíduos de alumínio e polietileno são queimados em caldeiras de biomassa, com filtros, para geração de vapor.
O papel existente nas embalagens cartonadas pode ser compostado para produção de húmus utilizado em hortas e jardins.
Fonte: www.reviverde.org.br
A reciclagem do papel é tão importante quanto sua fabricação. A matéria prima para a fabricação do papel já está escassa, mesmo com políticas de reflorestamento e com uma maior conscientização da sociedade em geral. Com o uso dos computadores, muitos cientistas sociais acreditavam que o uso de papel diminuiria, principalmente na indústria e nos escritórios, mas isso não ocorreu e o consumo de papel nas duas últimas décadas do século XX foi recorde.
Na fabricação de uma tonelada de papel, a partir de papel usado, o consumo de água é muitas vezes menor e o consumo de energia é cerca da metade. Economizam-se 2,5 barris de petróleo, 98 mil litros de água e 2.500 kw/h de energia elétrica com uma tonelada de papel reciclado.
PAPEL RECICLÁVEL X PAPEL NÃO-RECICLÁVEL
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VANTAGENS DE RECICLAR PAPEL
Redução dos custos das matérias-primas: a pasta de aparas é mais barata que a celulose de primeira.
Economia de Recursos Naturais
- Madeira: Uma tonelada de aparas pode substituir de 2 a 4 m3 de madeira, conforme o tipo de papel a ser fabricado, o que se traduz em uma nova vida útil para de 15 a 30 árvores.
- Água: Na fabricação de uma tonelada de papel reciclado são necessários apenas 2.000 litros de água, ao passo que, no processo tradicional, este volume pode chegar a 100.000 litros por tonelada.
- Energia: Em média, economiza-se metade da energia, podendo-se chegar a 80% de economia quando se comparam papéis reciclados simples com papéis virgens feitos com pasta de refinador.
- Redução da Poluição: Teoricamente, as fábricas recicladoras podem funcionar sem impactos ambientais, pois a fase crítica de produção de celulose já foi feita anteriormente. Porém as indústrias brasileiras, sendo de pequeno porte e competindo com grandes indústrias, às vezes subsidiadas, não fazem muitos investimentos em controle ambiental.
Criação de Empregos: estima-se que, ao reciclar papéis, sejam criados cinco vezes mais empregos do que na produção do papel de celulose virgem e dez vezes mais empregos do que na coleta e destinação final de lixo.
Redução da "conta do lixo": o Brasil, no entanto, só recicla 30% do seu consumo de papéis, papelões e cartões.
O papel reciclado pode ser aplicado em caixas de papelão, sacolas, embalagens para ovos, bandejas para frutas, papel higiênico, cadernos e livros, material de escritório, envelopes, papel para impressão, entre outros usos.
Fonte: www.ambientebrasil.com.br
Produzir papel reciclado é uma forma moderna de diminuir os problemas ambientais causados pelo processo industrial de
fabricação, além de reduzir o desperdício na utilização dos materiais. Essa é uma nova postura na sociedade, preocupada em reaproveitar materiais já utilizados. Jogar os restos no lixo já não é mais solução, pois
o preço para se desfazer do lixo é alto e há também um grande susto social na manutenção de lixões.
O papel reciclado é feito a partir de papel já utilizado. Poupando algumas árvores e muita poluição, algumas empresas conseguem produzir hoje papel reciclado em grande escala. Mas para isso é fundamental a coleta seletiva, pois para ser reutilizado o papel precisa ser separado dos demais tipos de lixo.
O papel reciclado também pode ser feito de forma artesanal.
Atualmente, existem vários artesãos trabalhando com esta técnica em pequenas oficinas caseiras. Eles produzem paéis muito diferentes, interessantes e personalizados. Também fazem objetos decorativos e utilitários.
O papel artesanal pode ser feito reciclando papéis usados ou a partir de fibras naturais trituradas e transformadas em pasta. As principais fibras utilizadas no Brasil são as de bagaço de cana, de sisal, de bananeira, de bambu e de palha de cereais como trigo, aveia, arroz e milho.
Para reciclar você pode utilizar papel de computador, de embrulho, saco de supermercado, caixa de ovos (em especial as coloridas). Mas evite qualquer papel que tenha superfície brilhante. Retire todos os clipes, grampos, adesivos e resíduos de cola do papel a ser usado.
Material necessário:
um liquidificador;
um varal;
pregadores;
uma bacia grande com aproximadamente 15cm de profundidade;
uma esponja;
uma peneira plana;
pano de prato;
uma pilha de jornais.
Como fazer:
Rasgue o papel a ser reciclado em pedaços de aproximadamente 3x3cm. Deixe-os de molho de um dia para o outro.
Bata no liquidificador o papel que ficou de molho. Comece com 15 pedaços de papel para meio litro de água e aos poucos vá percebendo quanto papel pode ser batido ao mesmo tempo. (observe a quantidade de papel para o funcinamento do motor do liquidificador).
Meça a massa de papel e coloque-a na bacia com o dobro de água. Mexa bem e mergulhe a peneira.
Chacoalhe a peneira devagar, espalhando a massa por igual. Deixe o excesso der água escorrer da peneira em cima da bacia. Nesse momento, você pode acrescentar folhas, pétalas ou pedaços de papel colorido.
Inverta a peneira com a massa de papel em cima do pano de prato, que por sua vez está em cima de uma pilha de jornais. Prense com cuidado a esponja sobre a massa de papel, absorvendo toda a água possível.
Levante a peneira pelas bordas. A massa de papel ficará aderida ao pano. Dobre o pano sobre a massa, embrulhando bem, e pendure-o num varal. O tempo de secagem pode variar de acrodo com a umidade do dia (no mínimo 12 horas).
Retire do varal o papel embrulhado no pano de prato. Estenda sobre a mesa e descole com cuidado o papel seco do pano de prato.
Depois de pronto e seco, o papel pode ser cortado, decorado ou utilizado para fazer cadernos, blocos e cartões.
Fonte: www.trabalhoescolar.hpg2.ig.com.br
Significa fazer papel empregando como matéria-prima papéis, cartões, cartolinas e papelões, provenientes de:
Rebarbas geradas durante os processos de fabricação destes materiais, ou de sua conversão em artefatos, ou ainda geradas em gráficas;
ARTEFATOS DESTES MATERIAIS PRÉ OU PÓS-CONSUMO
Atualmente, a matéria-prima vegetal mais utilizada na fabricação do papel é a madeira, embora outras também possam ser empregadas. Estas matérias-primas são hoje processadas química ou mecanicamente, ou por uma combinação dos dois modos, gerando como produto o que se denomina de pasta celulósica, que pode ainda ser branqueada, caso se deseje uma pasta de cor branca. A pasta celulósica, branqueada ou não, nada mais é do que as fibras celulósicas liberadas, prontas para serem empregadas na fabricação do papel.
A pasta celulósica também pode prover do processamento do papel, ou seja, da reciclagem do papel. Neste caso, os papéis coletados para esse fim recebem o nome de aparas. O termo apara surgiu para designar as rebarbas do processamento do papel em fábricas e em gráficas e passou a ter uma abrangência maior, designando, como já foi dito, todos os papéis coletados para serem reciclados.
As aparas provém de atividades comerciais, e em menor quantidade de residências e de outras fontes, como instituições e escolas.
As aparas de papel podem ser recolhidas por um sistema de coleta seletiva, ou por um sistema comercial, utilizado há anos, que envolve o catador de papel e o aparista.
Hoje, a força que propulsiona a reciclagem de papel ainda é econômica, mas o fator ambiental tem servido também como alavanca.
A preocupação com o meio ambiente criou uma demanda por "produtos e processos amigos do meio ambiente" e reciclar papel é uma forma de responder a esta demanda.
Assim, os principais fatores de incentivo à reciclagem de papel, além dos econômicos, são: a preservação de recursos naturais (matéria-prima, energia e água), a minimização da poluição e a diminuição da quantidade de lixo que vai para os aterros. Dentre estes, certamente o último é o que tem tido maior peso nos países que adotam medidas legislativas em prol da reciclagem.
Fonte: www.compam.com.br
São reciclados no Brasil, 38% do papel e 60% do papelão produzidos. Não podemos nos esquecer de diferenciar bem os tipos recicláveis: jornais, revistas, folhas usadas e de rascunho, cartões, envelopes, papel de computador, papelão e aqueles que não podem ser mais aproveitados: papéis sujos com comida, papel higiênico, papéis plastificados ou metalizados, caixa de leite ou refresco, etiquetas adesivas, papel carbono, papel de bala.
A grande quantidade de papelão reciclado se deve ao fato de que na maioria das vezes ele não cabe no saco de lixo e é colocado na rua separado, o que evita sua contaminação com os outros tipos de lixo e facilita o trabalho dos catadores de papel.
Cerca de 95% dos papéis é feito a partir do tronco de árvores cultivadas. No Brasil, o eucalipto é o mais utilizado por seu rápido crescimento , atingindo em torno de 30m de altura em 7 anos.
Fonte: www.sobrelixo.hpg.ig.com.br
Introdução
O papel é um dos produtos mais utilizados nas tarefas do cotidiano. Quando não está sendo mais utilizado, pode passar por um processo de reciclagem que garante seu reaproveitamento na produção do papel reciclado.O papel reciclado tem praticamente todas as características do papel comum, porém sua cor pode variar de acordo com o papel utilizado no processo de reciclagem.
A reciclagem do papel é de extrema importância para o meio ambiente. Como sabemos, o papel é produzido através da celulose de determinados tipos de árvores. Quando reciclamos o papel ou compramos papel reciclado estamos contribuindo com o meio ambiente, pois árvores deixaram de ser cortadas. Não podemos esquecer também, que a reciclagem de papel gera renda para milhares de pessoas no Brasil que atuam, principalmente, em cooperativas de catadores e recicladores de papel.
Coleta
Uma das etapas mais importantes no processo de reciclagem de papel é a separação e coleta seletiva do papel. Nas empresas, condomínios e outros locais existem espaços destinados ao descarte de papel.
Tipos de papéis recicláveis
Tipos de papel que podem ser reciclados: papel sulfite, papelão, caixas de embalagens de produtos, papel de presente, folhas de caderno, entre outros.
Como fazer papel reciclado em casa (reciclagem caseira)
1º - Separe o papel que não está mais sendo utilizado, recorte em pequenos pedaços e coloque num recipiente com água. Deixe assim durante um dia completo.
2º - Pegue este papel molhado e bata num liquidificador ou mexa bastante até dissolver e virar uma espécie de massa.
3º - Coloque esse massa espalhada (no formato fino) numa espécie de rede fina e cubra com um peso que terá a função de prensar.
4º - Depois de 24 horas, retire o peso e deixe o papel secar, de preferência em ambiente seco ou ao sol.
Há duas grandes fontes de papel a se reciclar: as para pré-consumo (recolhidas pelas próprias fábricas antes que o material passe ao mercado consumidor) e as para pós-consumo (geralmente recolhidas por catadores de ruas). De um modo geral, o papel reciclado utiliza os dois tipos na sua composição, e tem a cor creme.A aceitação do papel reciclado é crescente, especialmente no mercado corporativo. O papel reciclado tem um apelo ecológico, o que faz com que alcance um preço até maior que o material virgem. No Brasil, os papéis reciclados chegavam a custar 40% a mais que o papel virgem em 2001. Em 2004, os preços estavam quase equivalentes, e o material reciclado custava de 3% a 5% a mais. A redução dos preços foi possibilitada por ganhos de escala, e pela diminuição da margem média de lucro.
Na Europa, o papel reciclado em escala industrial chega a custar mais barato que o virgem, graças à eficiência na coleta seletiva e ao acesso mais difícil à celulose, comparado ao do Brasil.